sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Não preciso de revolver para matar


A poucos dias foi manchete internacional o caso do jovem James Homes que entrou no cinema Century 16 durante a estreia do Batman portando um fuzil AR-15, uma escopeta Reminton e uma pistola automática Glock, além disso ele usava colete a prova de balas e máscara de gás. O armamento é digno de um soldado de elite. E foi isto que ele utilizou para assassinar 12 pessoas e ferir 58
   Quase que instantaneamente gerou-se mais uma discussão sobre desarmamento da população americana. Esta discussão repercutiu bastante também aqui no Brasil, afinal são desses momentos que a mídia pró-desarmamento se aproveita para lançar seus dardos inflamados como se todo esse arsenal tivesse ido sozinho "pegar um cineminha" e tivesse resolvido matar todo mundo. Os militantes desarmamentistas se esquecem que as verdadeiras máquinas de matar são as mentes corrompidas dos homens que tem o poder e a criatividade de tirar a vida com qualquer tipo de arma, ou fazendo dos seus próprios corpos instrumentos de guerra.

   E foi através da criatividade corrupta que um jovem chinês de apenas 17 anos matou a facadas oito pessoasontem (02/08/2012). O adolescente matou dois familiares da namorada, com os quais tinha discutido, e mais seis pessoas com apenas uma faca. E este não é um caso isolado. No início de 2010, ocorreu uma onda de ataques à faca contra crianças em escolas, também na China, que deixou quase 20 mortos e 50 feridos (Jornal do Comércio de Pernambuco, 03/08/2012). Em junho de 2011 um outro chinês esfaqueou e matou 8 pessoas, dentre as vitimas estavam, sua mãe, sua esposa, sua irmã, quatro vizinhos e um trabalhador. 

   Parece que os chineses são bem mais eficientes em mortes do que os americanos, mesmo utilizando armas brancas. Isso demonstra que o problema não está em possuir armas de fogo. Por coincidência no primeiro caso citado o homicida possui o sobrenome Li. O que me fez lembrar dos filmes do famoso Jet Li e porque não das séries do mestre Bruce Lee que não precisava de armas para por ao chão seus oponentes.
    
    O que eu quero afirmar é que mesmo que nos tirem as armas de fogo as mortes e chacinas vão continuar.  É assim que a natureza corrompida do homem diz: "Matar é o que queremos. Nos tirem os revolveres e utilizaremos as facas, e traremos de vota os arcos e as flechas. Nos tirem as facas e flechas e os punhos nos servirão para a morte.



   Portanto, não são as armas que matam, mas os homens. Temos que entender que as armas em nossa sociedade servem mais como instrumentos de proteção do que de assassinatos e que podem sim nos servir eficazmente quando nos depararmos com maníacos como estes. Provavelmente se houvessem pessoas armadas nesse cinema, nestas casas chinesas, ou nas escolas que sofreram atentados parecidos no mundo muitas mortes seriam evitadas e seria dado o direito de defesa aos cidadãos. Pare e pense um pouco, na tão vigorosa propaganda que os nossos governantes têm feito em prol do desarmamento da população, desde o primeiro referendo no governo Lula e as incontáveis campanhas de entregas das armas ao longo dos últimos anos, perceba que ao longo da história vemos que os famosos ditadores (Stalin, Mao Tsé Tung, Pol Pot, Hitler, Fidel Castro, e o mais recente Hugo Chaves) fizeram uso do desarmamento da população para assumirem o poder e subjugarem o povo indefeso, não caiamos no mesmo erro tolo de achar que isso nunca acontecerá conosco.

Imagem do site vanguarda popular


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2 comentários:

  1. " Portanto, não são as armas que matam, são os homens".
    Eu costumo dizer: todo homem é homicida. E as armas que ele utiliza para tal ato são as palavras!
    A verdade é crua: todos nós já "matamos" alguém!

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  2. Valeu Jéssica! Que Deus te abençoe, ótimo comentário!

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