segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Criacionismo: Os Pilares do Design Inteligente I

“No princípio criou Deus os céus e a terra”. (Gênesis 1.1)
A muito já nos afirmou Moisés que a terra foi criada por Deus, que é, além de muitos outros atributos, consciente e racional. Ou seja, os céus e a terra foram arquitetados e projetados por Deus para o louvor da sua glória. E podemos encontrar as evidências de isso, ou as marcas do seu poder, na sua criação, afinal “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmo19.1).
A Teoria do Design Inteligente (TDI) não tem a intenção de demonstrar que existe um Deus pessoal e muito menos o Deus do Cristianismo, mas ela é uma arma para nós cristãos nos contrapormos às falácias da Teoria da Evolução sistematizada por Charles Darwin em seu livro A Origens das Espécies (1859). A TDI coloca em nossas mãos evidências científicas que demonstram a operação de uma mente racional criadora de todo o universo, não necessariamente Deus(es), mas a existência de um projetista.
O Dr. Scott Minnich, especialista em biologia molecular, nos dá uma excelente definição sobre o que é a TDI:
 “Características chaves de sistemas vivos podem ser melhor explicados pela atividade de uma inteligência arquiteta e não por um processo natural não-direcionado tal como seleção natural agindo em variação randômica. Sistemas vivos aparentam ser projetados porque foram projetados”.
            É interessante que Darwin também observou a existência de um desenho que exalava perfeição e assim também os neo-darwinistas também observam, contudo a grande diferença é a afirmação de que todo que existe é obra do acaso mais tempo, ou seja, um processo natural não-direcionado.
A aparência do design em organismos vivos resultou de processos naturais totalmente não-direcionados, sendo que o mais importante é que a seleção natural agiu em variações/mutações aleatórias” (Charles Darwin).
            O Design Inteligente defende, como foi demonstrado, uma posição contrária à posição evolucionista; que jamais o universo e a vida poderia ter surgido ao acaso e de forma não intencionada. Apresento agora os três pilares do designe inteligente.
            I – Complexidade Irredutível
            Esse termo foi desenvolvido pelo Dr. Michael Behe em seu famoso livro A Caixa Preta de Darwin. E significa que “Um único sistema composto de várias partes bem combinadas e que interagem, que contribuem para a função básica, onde remoção de qualquer uma das partes faz o sistema para de funcionar efetivamente” (Behe,1997).
            Ele exemplificou o termo utilizando uma ratoeira, tal objeto necessita exatamente de todas as partes para o que funcione e cumpra o seu papel que é capturar ratos. Tire uma das partes da ratoeira e ela perderá toda sua funcionalidade e utilidade. Assim também a forma estrutural dos seres vivos e também do universo possuem partes que são irredutíveis; que não podem ser retiradas. Tudo está quantificado em uma regra de um máximo ou de um mínimo como afirmou o mais prolífico matemático de todos os tempos, Johanes Euler (m.1709), “Sendo que a estrutura do universo é a mais perfeita e o trabalho de um Criador, nada aconteceu no universo sem que uma regra de um máximo ou de um mínimo apareça”. 
             Não existe possibilidade de acaso, seleção natural ou evolução, necessita-se de uma mente racional para conduzir a maravilhado universo que vai desde o macro e se mostra em esplendida grandeza no micro. Veja este exemplo do motor do flagelo bacteriano (FOTO).

             


Motor do flagelo bacteriano

            Este motor é composto por mais de trinta partes, que interagem entre si de forma que a retirada de apenas uma das suas partes o motor para de funcionar. Contudo possui tamanha perfeição que ele é auto reparável e auto montável, além disso funciona refrigerado por água, trabalha numa rotação que varia de 6.000 à 100.000 rotações por minuto, possui também duas marchas (para frente e ré), freio e  reversão tudo isso com um abastecimento de energia inextinguível. É incrível! Um ser que foi por muito tempo considerado como um ser pouco evoluído e primitivo pelos evolucionistas demonstra tamanha complexidade.

Está é a Complexidade Inteligente o primeiro pilar da Teoria do Design Inteligente.
Próximo episódio veremos o segundo pilar: Informação Aperiódica e Funcional.

Guilherme Barros.

Bibliografia
EBERLIN, Marcos. Fomos Planejados (Web-Book)


Um comentário: