“No princípio criou Deus os céus e a
terra”. (Gênesis 1.1)
A muito já nos afirmou Moisés que a terra foi
criada por Deus, que é, além de muitos outros atributos, consciente e racional.
Ou seja, os céus e a terra foram arquitetados e projetados por Deus para o louvor
da sua glória. E podemos encontrar as evidências de isso, ou as marcas do seu
poder, na sua criação, afinal “Os céus
proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmo19.1).
A Teoria
do Design Inteligente (TDI) não tem a intenção de demonstrar que existe um
Deus pessoal e muito menos o Deus do Cristianismo, mas ela é uma arma para nós
cristãos nos contrapormos às falácias da Teoria
da Evolução sistematizada por Charles Darwin em seu livro A Origens das Espécies (1859). A TDI
coloca em nossas mãos evidências científicas que demonstram a operação de uma mente racional criadora de todo o
universo, não necessariamente Deus(es), mas a existência de um projetista.
O Dr. Scott Minnich, especialista em biologia
molecular, nos dá uma excelente definição sobre o que é a TDI:
“Características chaves de sistemas vivos
podem ser melhor explicados pela atividade de uma inteligência arquiteta e não por um processo natural
não-direcionado tal como seleção natural agindo em variação randômica.
Sistemas vivos aparentam ser projetados porque foram projetados”.
É
interessante que Darwin também observou a existência de um desenho que exalava
perfeição e assim também os neo-darwinistas também observam, contudo a grande
diferença é a afirmação de que todo que existe é obra do acaso mais tempo, ou
seja, um processo natural
não-direcionado.
“A aparência do
design em organismos vivos resultou de processos naturais totalmente não-direcionados,
sendo que o mais importante é que a seleção natural agiu em variações/mutações
aleatórias” (Charles Darwin).
O Design
Inteligente defende, como foi demonstrado, uma posição contrária à posição
evolucionista; que jamais o universo e a vida poderia ter surgido ao acaso e de
forma não intencionada. Apresento agora os três pilares do designe inteligente.
I – Complexidade Irredutível
Esse
termo foi desenvolvido pelo Dr. Michael Behe em seu famoso livro A Caixa Preta de Darwin. E significa que
“Um único sistema composto de várias
partes bem combinadas e que interagem, que contribuem para a função básica,
onde remoção de qualquer uma das partes faz o sistema para de funcionar
efetivamente” (Behe,1997).
Ele exemplificou o termo utilizando uma ratoeira, tal objeto
necessita exatamente de todas as partes para o que funcione e cumpra o seu
papel que é capturar ratos. Tire uma das partes da ratoeira e ela perderá toda
sua funcionalidade e utilidade. Assim também a forma estrutural dos seres vivos
e também do universo possuem partes que são irredutíveis; que não podem ser
retiradas. Tudo está quantificado em uma regra de um máximo ou de um mínimo como
afirmou o mais prolífico matemático de todos os tempos, Johanes Euler (m.1709),
“Sendo que a estrutura do universo é a
mais perfeita e o trabalho de um Criador, nada aconteceu no universo sem que
uma regra de um máximo ou de um mínimo apareça”.
Não existe possibilidade de acaso, seleção
natural ou evolução, necessita-se de uma mente racional para conduzir a
maravilhado universo que vai desde o macro e se mostra em esplendida grandeza
no micro. Veja este exemplo do motor do flagelo bacteriano (FOTO).
Este motor é composto por mais de trinta partes,
que interagem entre si de forma que a retirada de apenas uma das suas partes o
motor para de funcionar. Contudo possui tamanha perfeição que ele é auto
reparável e auto montável, além disso funciona refrigerado por água, trabalha
numa rotação que varia de 6.000 à 100.000 rotações por minuto, possui também duas
marchas (para frente e ré), freio e reversão
tudo isso com um abastecimento de energia inextinguível. É incrível! Um ser que
foi por muito tempo considerado como um ser pouco evoluído e primitivo pelos
evolucionistas demonstra tamanha complexidade.
Está é a Complexidade Inteligente o primeiro pilar da
Teoria do Design Inteligente.
Próximo episódio veremos o segundo pilar: Informação
Aperiódica e Funcional.
Guilherme Barros.
Bibliografia
Bem, é exatamente aquilo que já disse. Sem acréscimos!
ResponderExcluirJêH