Pedro, Tiago e João estavam exaustos juntos as
margens do Mar da Galileia após uma noite de trabalho sem êxito. Sem saberem,
a frustração de todos estava para ter fim. Cristo entra no barco de
Simão, chamado Pedro, e manda que se afaste um pouco da praia, em seguida manda
que lancem as redes. Pedro evita cumprir a ordem de imediato, pois tinha
consciência de que o trabalho de uma noite da sua companhia de pesca havia sido
em vão, mas sob a ordem de Jesus as redes foram lançadas. O resultado não podia
ser outro senão uma pesca bem sucedida sob. (Lucas 5.1-11)
Foram tantos os peixes que as redes rasgaram, eles
pediram ajuda e encheram dois barcos ao ponto de quase afundarem. Mas o que
mais chama a nossa atenção é primeiramente que eles entenderam quem estava com
eles na pescaria, Pedro diz: “Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.”
(Lucas 5.9). Pedro e seus amigos entenderam que Jesus era um santo que estava
junto a pecadores. Em segundo lugar entendemos que o Senhor Jesus, ainda que
puro, se utiliza de pecadores, os purifica e faz com que produzam frutos e lhes
chamam para sejam pescadores de homens (Lucas 5.10). Em
terceiro e último lugar, os três entenderam que o melhor é está ao lado de
Cristo, do que usufruir das bênçãos que se esgotam nesta vida, diz o
texto: “arrastando, eles, os barcos sobre a praia, deixando tudo, o
seguiram” (Lucas 5.11).
Isso nos faz nos faz pensar sobre a maneira como
temos seguido a Cristo. Será que queremos apenas os “peixes” que ele tem para
nos oferecer? Ou será que queremos de fato segui-lo? Seguir a Cristo significa
trabalho duro; arrastar redes pesadas ao ponto de se rasgarem, arrastar barcos
carregados de peixes e está pronto para deixar de lado todo esforço do trabalho
a fim de caminhar junto ao Mestre. Pedro, Tiago e João disseram com suas ações:
“Queremos Cristo, não peixes!”. E nos o que dizemos?
Sejamos de fato seguidores de Cristo e acumulemos
tesouros no céu, que não apodrecem, onde a traça e o ferrugem não corroem.
Façamos o que ele nos manda, praticando o amor, a santidade, sendo pescadores
de homens, desviando-nos do mal, pondo nossas mãos no arado sem desejo de
voltar atrás.
Guilherme Barros