Para muitos, especialmente no estado de Pernambuco, as
eleições se findaram. Graças a Deus por isso! E que o Senhor conduza os eleitos
do povo conforme sua vontade para alegria ou para juízo do povo.
Durante
os meses que antecederam as eleições houve de tudo em minha cidade. Carreatas,
passeatas, jingles que não saem da cabeça do tipo: “... quem vive de passado é museu, caranguejo é que anda pra traz...”. Sei
que isso acontece em praticamente todos os municípios, mas não é isso que
preocupa. É notável o crescente envolvimento das igrejas cristãs com a
política. Muitos pastores e padres fecham acordos de campanha buscando apoio do
governo para suas denominações ou visando ganhar notoriedade e poder como cabos
eleitorais expressivos. Enquanto isso acontece muitos crentes que trabalham
para o governo em cargos comissionados ou que almejam uma função oferecida por
qualquer dos candidatos, apostam suas fichas e se dedicam a campanha. Isso não
estaria errado, e até é digno que crentes se envolvam com a política se querem
de fato lutar por algo justo e honesto diante de Deus. Entretanto o que é
preocupante é que a motivação para tanta euforia se chama MEDO.
O medo
aqui expressa a desconfiança de muitos crentes no seu Deus e a confiança no
poderio mundano. Muitos dos quais são extremamente corrompidos. Tememos cada
vez mais os carros e cavalos de Faraó. Tememos o que eles podem fazer e o que
eles podem deixar de fazer. Daí nós olhamos com desejo para as para as panelas
de carne dos egípcios, como fizeram os hebreus murmurando no deserto: “Quem
nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR, na terra do Egito, quando
estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar!” (Êxodo 16.3).
Para os
que agem assim logo vem o pagamento em angústia, e ainda maior medo quando os
carros e cavalos dos egípcios são tragados pelo mar; quando a confiança
depositada em coisas passageiras é tragada num único dia.
O
cristão deve colocar sua confiança unicamente em Deus. É somente ele que nos
sustem com o seu rico maná, com suas bênçãos diárias sobre nós e nossas
famílias. Os quarenta anos no deserto serviram para ensinar o povo hebreu quem
é o Deus dos Exércitos e em quem se deve temer e desejar.
Muitos cristãos cometem o erro e confiar nas
coisas passageiras dessa vida. Confiam em mandatos, empregos, riquezas,
empresas, e em si próprios, mas Deus corrige o seu povo e lhes diz: “Maldito
o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do
SENHOR!”(Jeremias 17.5). Sem
dúvidas muitos cristãos são vêem seus cavalos e carros sendo afogados no Mar
Vermelho; seus mais preciosos tesouros extintos num piscar de olhos. Com
certeza se você é um destes abra seus olhos para a correção paterna peça perdão
e diga como Davi: “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriamos no
SENHOR, nosso Deus” (Salmo 20.7).
BENDITO O HOMEM QUE
CONFIA NO SENHOR E CUJA ESPERANÇA É O SENHOR. PORQUE ELE É COMO A
ÁRVORE PLANTADA JUNTO ÀS ÁGUAS, QUE ESTENDE AS SUAS RAÍZES PARA O RIBEIRO E NÃO
RECEIA QUANDO VEM O CALOR, MAS SUA FOLHA FICA VERDE; E, NO ANO DE SEQUIDÃO, NÃO
SE PERTURBA, NEM DEIXA DE DAR FRUTO (Jeremias 17.7,8).
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