Essa é a pergunta: “O seu
dinheiro tem nome?”
Não importa o quanto é a sua
renda mensal, muito ou pouco, o seu dinheiro precisa ter nome.
O que eu quero dizer com
isso é que o dinheiro que chega em nossas mãos precisa ter um destino certo e
previamente estabelecido.
Você consegue saber no fim
do mês para onde foi o seu dinheiro? Se sua resposta for um “não”, então a sua
renda precisa urgentemente receber nome e nós damos nome ao dinheiro quando estabelecemos
um orçamento (falaremos sobre isso em um vídeo mais adiante).
Grande parte dos problemas
nas finanças pessoais ou familiares está em que as pessoas não sabem para onde
vai parar a quantia que recebem. Não sabem quanto foi gasto no mercado, quanto
gastaram de combustível durante o mês, quanto gastaram com as contas de água e
luz, não sabem quanto usaram para o lazer, etc. Dinheiro sem nome é, portanto, dinheiro sem dono, quem vê primeiro põe
no bolso.
Quando não destinamos a
nossa renda do modo correto, é como se fôssemos donos de uma grande empresa e
na hora de pagar os salários dos nossos colaboradores nos entregássemos a
quantia referente ao secretário para o porteiro, o que é devido ao porteiro nós
pagássemos ao diretor, e o que o diretor deveria receber fosse entregue ao
zelador. É claro que nessa situação aqueles que costumeiramente recebem uma
quantia menor ficariam surpresos e felizes com o seu soldo avantajado, mas
aqueles que costumeiramente recebem uma grande quantia ficariam frustrados e
insatisfeitos com o que receberam.
Da mesma forma quando não
damos nome ao nosso dinheiro acabamos entregando o nosso dinheiro para os
lugares errados. E podemos acabar usando o dinheiro que era da conta de luz
para o lazer; o da feira para pagar a conta de luz e aquilo que deveria pagar a
escola do seu filho serviu para pagar a conta de água. Da mesma forma como na
ilustração acima, vai haver felicidade, mas também haverá grande decepção.
Se Deus está te sustentando
é necessário que honremos o sustento que Ele nos dá através do nosso trabalho e
sejamos organizados no gasto daquilo que recebemos. Não importa o quanto Deus
tem dado a você, muito ou pouco, é seu dever fazer uso do que recebe com o
maior esmero possível. Às vezes pedimos a Deus para recebermos um salário
melhor e achamos que quando o obtivermos, as nossas dificuldades vão acabar,
mas se não conseguimos ser organizados com o pouco que temos hoje, o que nos
faz pensar que o seremos quando tivermos muito amanhã? Sejamos bons e fiéis no pouco primeiro para sermos colocados no muito, como
nos diz o Senhor Jesus na Parábola dos Talentos em Mateus 25:21,23 “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no
pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
Nessa parábola os servos
foram cobrados pelo senhor de igual modo, não importando a quantia que haviam
recebido, não no sentido que deveriam entregar de volta a mesma quantia para o
seu senhor, mas todos deveriam zelar para que o talento continuasse produtivo e
lucrativo para seu senhor. É interessante que aquele que recebeu a menor
quantia foi exatamente aquele que agiu com irresponsabilidade enterrando o
único talento que havia recebido, e tornando aquele talento improdutivo. Às
vezes queremos mais do nosso Senhor em todos os aspectos, mas como teremos mais
se não conseguimos nos manter fiéis no pouco que já nos foi dado.
Ainda que você ache que é
pouco aquilo que Deus te dá como sustento hoje, agradeça, seja responsável e
organizado com tudo que você recebe dele. Uma maneira de começar é dando nome
ao seu dinheiro e destinando cada centavo para o lugar que deve ir. Experimente
fazer isso logo com disciplina mês a mês e vera como suas finanças vão começar
a se organizar.
Em breve, se Deus quiser,
falaremos sobre esse assunto abordando a questão do Orçamento Familiar Cristão.
Guilherme Barros.
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