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Imagem de Richard Wilkinson |
Talvez se possa achar, pelo fato
de não ser casado, que eu não seja a pessoa mais adequada para tratar de
assuntos referentes a questões familiares e muito menos sobre o casamento
especificamente. Entretanto, apesar de
ter nascido e crescido numa família cristã e bem estruturada não posso fazer
disso minha fonte de autoridade para tratar de tais assuntos, visto que, ainda
que a experiência tenha certa relevância a única regra de fé e prática do cristão
devem ser as Escrituras e é com base na Palavra de Deus que, mesmo não tenho
constituído família, posso falar a respeito de coisas que ainda não
experimentei pois “toda Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para correção, para
educação na justiça, a fim de que o homem seja perfeito e perfeitamente
habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16).
Este
texto dá início a uma série de artigos intitulados: o Colápso das Relações Familiares. A partir do próximo artigo da
série trataremos de questões sobre o casamento.
O
que me motivou a escrever sobre as relações familiares foram os constantes
ataques que a família cristã tem sofrido ao longo de muitos anos, por exemplo:
o machismo, o feminismo, o divórcio, o homossexualismo, a mudança de
significado da palavra amor, as drogas, o adultério etc. O fato é que a
estrutura e o conceito do que é família estão alterados e deturpados.
As bases foram destruídas. “Não tendes lido que o Criador, desde o
princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por está causa deixará o homem
pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo
que já não são mais dois, porém uma só carne? Portanto, o que Deus ajuntou não
o separe o homem” (Mateus 19.4-6).
A
mídia e o governo têm, dia após dia, tem provocado terremotos de graus
altíssimos com danos irreparáveis, o divórcio que era algo raro até poucos anos
atrás se tornou comum. Novas “formas de casamento” têm se consolidado, são as
chamadas uniões homo-afetivas, mais conhecidas como “casamento gay”, e o sexo
livre já tomou conta por completo dos nossos dias. Falaremos disso em outra
ocasião.
A
questão é que a sociedade desprezou completamente o que nos diz as Escrituras e
para a maioria dos cristãos cabe a mesma resposta que Cristo deu aos fariseus,
“Não tendes lido...”. O cristianismo
tem se tornado mais nominal a cada dia e a leitura e prática das Escrituras tem
sido mais e mais negligenciadas. O resultado disso são casamentos nominais,
ausentes de amor verdadeiro, famílias nominais as quais os pais não corrigem
seus filhos e os filhos não respeitam seus pais, o que implica também num maior
índice de violência social, corrupção, desrespeito e desamor.
No
próximo artigo da série falaremos sobre o casamento
machista.
Guilherme Barros
Exatamente isto acima sobre a vida como está sendo conduzida pelo sistema monstruoso. Parabéns pelo artigo. O caminho é esse; para que possamos continuar na luta por uma igualdade social e com união entre os povos.
ResponderExcluirEncontrei este Blog enquanto coloquei o título (COLAPSO FAMILIAR) de minha coluna desta semana, e, estou muito feliz em ter conhecido este belo trabalho.
Parabéns à equipe.
Sucesso!
Jeová guie a todos, por intermédio do senhor Jesus Cristo.
Abraço!
Obrigado Márcio pelo incentivo. Desculpe-me a demora em responder.
ExcluirPretendo continuar a escrever esta série de artigos, infelizmente na época em que comecei estava muito atarefado e não pude me empenhar a continuá-lo.
Abraço!