terça-feira, 28 de dezembro de 2021

FRAQUEZA 2 - A Sopa de Letrinhas Virou Um Livro

 


10 Fraquezas Sérias com a Teoria da Evolução

Fraqueza Número 2:
A Sopa de Letrinhas Virou Um Livro


    Imagine que você está com seu filho à mesa de jantar e, imediatamente após você ter posto um caldeirão cheio de sopa de letrinha sobre a mesa, começasse a acontecer um violento terremoto, então você deixa tudo e sai correndo com seu filho para fora de casa. Depois de ter passado o terremoto você e seu filho entram novamente na casa para ver o que restou. Quando chegam a cozinha vocês encontram o caldeirão ao chão, mas algo maravilhoso aconteceu em meio a desordem total, as letras da sopa se organizaram através de um processo natural em um livro de investigação criminal totalmente coerente.

    Evidentemente a possibilidade para que isso ocorra além da imaginação é nula. Mas é justamente isso que os evolucionistas querem encucar na mente das pessoas. Isso é totalmente irracional, no entanto nós pagamos para que nossos filhos aprendam esse absurdo na escola e na faculdade.

    Os teóricos evolucionistas acreditam justamente que os "blocos de construção da vida" que surgiram da "sopa primordial" produziram proteínas e moléculas orgânicas complexas e isso totalmente por acaso e que essas moléculas foram se tornando cada vez mais elaboradas até se autorreplicarem. Daí em diante eles acreditam que a seleção natural Darwiniana tomou conta do processo favorecendo aquelas moléculas que eram capazes de fazer cópias de si mesmas. Até que essas moléculas evoluíram ao ponto de si tornarem máquinas complexas e decodificadas como o DNA.

    Ou seja, a sopa de letrinhas se transformou, por acaso, num livro e ao longo de bilhões de anos numa enciclopédia. Você acredita!

    Por acaso, teriam os teórico modernos explicado como ocorreu essa mudança crítica de substâncias químicas sem vidas em sistemas moleculares autorreplicantes? O fantástico mundo da imaginação científica continua a inventar teorias irracionais. Eles explicam que a origem da primeira vida surgiu no que eles chamam de "mundo RNA". Como o RNA é capaz de transportar informações genéticas e catalisar algumas reações bioquímicas, alguns teóricos afirmam que as primeiras formas de vida eram compostas somente por RNA.


    Mas há muitos problemas com essa teoria.

Primeiro, essas primeiras moléculas de RNA teriam de surgir por processos químicos, não biológicos e sem controle, mas moléculas de RNA não surgem espontaneamente, é necessário um químico laboratorial bem treinado em um ambiente controlado, conduzindo todo o processo de maneira inteligente. O químico da Universidade de Nova Iorque, Robert Shapiro, criticou os esforços daqueles que tentaram produzir RNA no laboratório, afirmando: "A falha está na lógica - como esse controle experimental por pesquisadores em um laboratório poderia estar disponível na Terra primitiva". Ou seja, a menos que se admita a existência de laboratórios e cientistas bem treinados na Terra primitiva, as moléculas de RNA não poderiam ter surgido na origem do mundo.

Segundo, ainda que se demonstre que o RNA execute muitas funções na célula, não há evidências que ele possa executar todas as funções celulares que são desempenhadas por proteínas.

Terceiro, a hipótese do "mundo RNA", não explica a origem da informação genética.

    Os materialistas defensores do imaginário "mundo RNA", afirmam que a primeira vida autorreplicante  baseada em RNA deveria ser composta por moléculas com cerca de 200 a 300 nucleotídeos. Mas como esses nucleotídeos seriam postos na ordem exata? A resposta deles é que o acaso e o tempo fizeram isso. Parece até piada, mas a possibilidade de isso realmente acontecer em uma molécula com 250 nucleotídeos, por exemplo, é de 1 em 10¹⁵⁰ abaixo do limite da probabilidade de ocorrer no universo e está muito longe de ocorrer na história do Universo.

    Para ficar mais simples, é impossível na história do Universo uma sopa de letrinhas se transformar em um texto coerente de 250 palavras, através de um processo natural não guiado.

    Segundo Shapiro, "o aparecimento súbito de uma grande  molécula autorreplicante tal como RNA era extremamente improvável... [a probabilidade] é tão ínfima tal que o seu aparecimento uma vez sequer em qualquer lugar do Universo visível já contaria como uma obra de muita sorte".


Em quarto e mais importante, a hipótese do mundo do RNA não explica a origem do código genético em si. A fim de de evoluir para vida que existe hoje baseada em DNA e proteínas o mundo do RNA precisaria desenvolver a capacidade de converter informações genéticas em proteína. No entanto este processo de transcrição e tradução requer um conjunto grande de proteínas e máquinas moleculares, que são eles mesmo codificados por informação genética. Isso trás o típico problema do ovo e da galinha, onde as enzimas essenciais e máquinas moleculares são necessárias para executar a tarefa mesma que as constroem


O Galinha e o DVD

Para avaliar esse problema, considere a origem do primeiro DVD e do primeiro leitor de DVD. Os DVDs são ricos em informação, mas sem os leitores de DVD para ler e converter estas informações em imagem e som os DVDs seriam inúteis. Mas e se as instruções para criar o primeiro leitor de DVDs só fossem encontradas codificadas em um DVD? Você nunca poderia rodar o DVD para aprender como construir um leitor de DVD. Então como o primeiro disco e o primeiro leitor de DVD teriam surgido? A resposta é óbvia: um processo controlado com objetivo (ou seja Design Inteligente) é necessário para produzir tanto o leitor como o disco ao mesmo tempo.

    Em células vivas, as moléculas de transporte de informação (por exemplo, DNA ou RNA) são como o DVD e a maquinaria celular que lê essa informação e converte em proteínas são como o leitor de DVD. Assim como a analogia do DVD, a informação genética nunca poderia ser convertida em proteínas sem a maquinaria adequada. No entanto, nas células, as máquinas necessárias para o processamento da informação genética no RNA ou DNA são codificados por essas mesmas moléculas genéticas. Elas executam e constroem a própria tarefa que as constrói.

    Esses sistema não pode existir, a menos que tanto a informação genética quanto o mecanismo de transcrição/tradução estejam presentes ao mesmo tempo e que ambos falem a mesma língua. O biólogo Frank Salisbury explicou esse problema em um artigo do American Biology Teacher não muito depois de o código genético ter sido descoberto pela primeira vez: 

"É interessante falar sobre moléculas de DNA replicantes provenientes de um mar-sopa, mas nas células modernas essa replicação requer a presença de enzimas adequadas... A ligação entre o DNA e a enzima é altamente complexa, envolvendo RNA e enzima para sua síntese em um modelo de DNA; ribossomos; enzimas para ativar os aminoácidos; e moléculas de RNA de transferência... Como, na ausência de enzima final, a seleção poderia agir sobre o DNA e todos os mecanismos para replicá-lo? É como se tudo devesse acontecer ao mesmo tempo: todo o sistema deve vir a existir como uma unidade, ou ele é inútil. Pode muito bem existir maneiras de sair deste dilema, mas eu não as vejo no momento."

    Apesar de décadas de trabalho os teóricos da origem da vida ainda estão perdidos em explicar como esse sistema surgiu. Em 2007, o químico de Harvard, George Whitesides, recebeu a Medalha Priestley, o maior prêmio da American Chemical Society. Durante seu discurso de aceitação, ele deu essa análise firme, reproduzida na respeitada revista Chemical and Engineering News: 

"A origem da vid. Este problema é um dos grandes da ciência. Ele começa colocando a vida, e nós, no universo. A maioria do químicos acreditam, como eu, que a vida surgiu espontaneamente a partir de misturas de moléculas na Terra pré-biótica. Como? Eu não faço ideia."

De forma similar, o referido artigo em Cell Biology International conclui: "Novas abordagens para investigar a origem do código genético são necessárias. As limitações da ciência histórica são tais que a origem da vida poderá nunca ser entendida". Ou seja, as limitações poderão nunca ser entendidas, a menos que os cientistas estejam dispostos a considerar explicações científicas que levem em conta a intencionalidade, como o design inteligente.

    Mas há um problema muito mais profundo com as teorias da evolução química, bem como as da evolução biológica. Isto não se refere apenas a capacidade de processar informação genética através do código genético, más a origem mesma da informação.



Fontes: 

Esta série de artigos é um resumo adaptado da série O Top Dez dos Problemas Científicos com a Biologia e a Química Evolutivaescrito pelo Dr. Casey Lunskin, PhD em Geologia pela Universidade de Johannesburg. O nosso artigo é uma adaptação da série do Dr. Lunskin que foi traduzida pelo site TDI Brasil. Visamos aqui tornar esta linguagem mais simples para o público que não está acostumado com a linguagem científica.

Richard Van Noorden, “RNA world easier to make”, Nature News (13/05/2009), http://www.nature.com/news/2009/090513/full/news.2009.471.html, ou https://archive.is/7PvCJ.

Veja Stephen C. Meyer, Signature in the Cell: DNA and the Evidence for Intelligent Design, p.304 (New York: HarperOne, 2009).

Jack W. Szostak, David P. Bartel, e P. Luigi Luisi, “Synthesizing Life”, Nature, 409: 387-390 (18/01/2001).

Michael Polanyi, “Life’s Irreducible Structure”, Science, 160 (3834): 1308-1312 (21/06/1968).

Veja William A. Dembski, The Design Inference: Eliminating Chance through Small Probabilities (Cambridge University Press, 1998).

Robert Shapiro, “A Simpler Origin for Life”, Scientific American, pp. 46-53 (junho de 2007).

Frank B. Salisbury, “Doubts about the Modern Synthetic Theory of Evolution”, American Biology Teacher, 33: 335-338 (setembro de 1971).

George M. Whitesides, “Revolutions In Chemistry: Priestley Medalist George M. Whitesides’ Address”, Chemical and Engineering News, 85: 12-17 (26/03/2007).

J.T. Trevors e D.L. Abel, “Chance and necessity do not explain the origin of life”, Cell Biology International, 28: 729-739 (2004).

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