domingo, 20 de janeiro de 2019

Dom de Línguas: 4 Erros que muitas Igrejas Comentem


Muitos são os equívocos cometidos por diversas denominações cristãs quanto a esse dom que agrega tanta controvérsia. neste momento não pretendo resolver a questão. Nem mesmo tenho a intenção de expor tudo quanto se tem discutido sobre a questão, mas sim trazer o tema ao pensamento e ao debate honesto. 

    Abaixo seguem 4 erros que muitas igrejas comentem ao fazer uso do dom de línguas.


 1. O dom de línguas como pré-requisito para funções e para o ministério na Igreja.

    Algumas denominações só permitem que seus membros assumam posições como: líder de coros, dirigente de reunião de oração, diaconia, presbiterato e pastoreio se, somente se essa pessoa falar em línguas. Em nenhum momento a Bíblia nos mostra o falar em línguas como um requisito para se assumir algum cargo ou serviço na Igreja, pelo contrário Paulo destaca tal dom como último em sua lista de dons: "A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas" (1 Coríntios 12.28).

 2. Dom de línguas falado por muitos ao mesmo tempo.

    A maioria daquelas denominações que afirmam ser "renovadas" por manifestarem o dom de línguas, expõem tal dom sem qualquer critério por parte dos seus membros, com muitas pessoas falando ao mesmo tempo e pecando contra o Senhor, quer seja por desconhecimento, quer seja por desobediência a Palavra de Deus.
    A Escritura ensina a igreja que: "No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente..." (1 Coríntios 14.27).

 3. Falar sem intérprete

Muitos tem feito mau uso do dom de línguas, ainda de outra maneira, falando sem que exista na congregação alguém que o possa interpretar, a fim de que os cristãos reunidos sejam edificados.
O dom de línguas não deve ser utilizado enquanto a igreja está reunida, a menos que exista alguém que interprete o que é dito. Paulo ensina isso de maneira clara na sua carta: "No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus" (1 Coríntios 14.27-28).

 4. "Não consigo me conter" ou "Não podemos reprimir o Espírito Santo".

Muitos dizem que não conseguem conter o que estão sentindo, mas esse argumento não é válido, porque é anti-bíblico. Em primeiro lugar, a Palavra de Deus nos ensina que o domínio próprio é um fruto do Espírito (Gálatas 5.23). Em segundo lugar, o Espírito que rege os dons é o mesmo para todos: "Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo" (1 Coríntios 12.4), dessa forma o argumento de "não se conter" deveria ser válido para os demais dons, e isso não acontece. Ninguém sai pelas ruas profetizando, curando ou mesmo sem critério algum. "Deus não é Deus de confusão, senão de paz" (1 Coríntios 14.33).

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