terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Coração de Porco?


    Coração de Porco?

    Você deve ter visto isso nos jornais!
    No dia 7 de janeiro de 2022 os médicos e cientistas celebraram o primeiro transplante de um coração de porco para um ser humano. O fato ocorreu na Escola de Medicina da Universidade de Maryland nos EUA.

    O procedimento só foi possível por meio de manipulação genética, na qual foram retirados 3 genes que provocariam rejeição, um outro gene também foi desativado para que não houvesse crescimento excessivo e acrescentado mais 6 genes ao porco que melhorariam a aceitação do coração pelo paciente. O procedimento de transplante é chamado de xenotransplante (entre espécies diferentes). O paciente receptor do coração chama-se David Bannett, de 57 anos. Segundo os médicos essa seria a única chance de Bannett.

    Há 27 anos atrás, o médico Charles Vacanti, da Universidade de Massachussetts, também nos EUA, construiu uma orelha humana a partir de células da cartilagem e aplicou-a nas costas de um rato. O objetivo provavelmente seria também produzir órgãos humanos em animais e colocá-los em pessoas. Ano passado também ocorreu o primeiro transplante de um rim de porco para um ser humano. Outro transplante de rim idêntico também foi realizado neste mês de janeiro.

    Certamente, pode existir inúmeros problemas científicos inerentes a esse tipo de procedimento, não sabemos as consequências a longo prazo da exposição de genes e órgãos de animais aos homens e vice-versa. Mas essa moda já pegou e esse tipo de cirurgia se tornará cada vez mais comum. Em breve, você poderá pagar taxas adicionais ao seu plano de saúde para compra de órgãos caso necessário, ou mesmo comprá-los você mesmo quando precisar de um.

    Todos nós queremos viver um pouco mais, mas até que ponto nós podemos ir para conseguir isso? Será que procedimentos como este são eticamente corretos? Outro grande problema é que este tipo de procedimento é decorrente do pensamento evolucionista que afirma que todos nós, homens, animais e todos os seres vivos, partiram de um mesmo ancestral comum. 

    A ciência moderna evolucionista iguala o ser humano a ratos e porcos e está disposta a tudo para comprovar isso e satisfazer todo seu egoísmo e soberba. Ao mesmo tempo que se aproveitam de pessoas e famílias em estado emocional sensível para oferecer "uma nova chance de vida" e fazer suas experiências macabras.

    Não ficarei surpreso se tornar-se realidade o famosos romance de terror gótico Frankenstein: ou o Prometeu moderno, de 1831, escrito por Mary Shelley. No livro, Frankenstein é retratado justamente como um estudante de ciência naturalista que cria um monstro em seu laboratório e acaba sendo morto por sua própria criação.

    Curiosamente, na época que o livro foi escrito a ciência natural, estava fervilhando na Europa e o ano de 1831 foi, justamente, o mesmo ano em que o naturalista Charles Darwin embarcou a bordo do navio Beagle para sua expedição ao hemisfério sul que daria início aos seus estudos naturalistas sobre a origem das espécies, que resultou mais tarde, em 1859, no  livro: A Origem das Espécies, o primeiro de seus livros que explica a teoria da evolução.

    Se a autora de Frankenstein estivesse aqui certamente ela saberia o final dessa história. 

    Não somos animais! Fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Como cristãos devemos saber quem nem tudo pode ser feito em nome da ciência. Os resultados que iremos colher por nos esquecermos de Deus e nos colocarmos em seu lugar eu não gostaria de pagar para ver.


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